Estudo revela que mídias sociais podem ser benéficas à saúde

Depois da instabilidade mundial do Facebook, do Instagram e de alguns recursos do WhatsApp, percebeu-se um certo “desespero” geral com a falta dessas mídias sociais. Como atualizar meus perfis? Como enviar aquele áudio para contar aquela notícia? Como ficar sem acompanhar as novidades pelos stories?

Uma parte da vida de milhares se perdeu sem as redes sociais. E esse ocorrido foi alvo de críticas de especialistas em programas de TV no dia seguinte e por parte de usuários do próprio Facebook, assim que a rede voltou.

Contrariando todas as opiniões, um estudo feito pela Michigan State University (MSU) com mais de 13 mil pessoas afirmou que mídias sociais como o Facebook podem evitar depressão e ansiedade.

Ao contrário dos estudos que geralmente representam os mais jovens, este focou especialmente em pessoas de 30 anos ou mais, e apontou que esses adultos têm 63% menos chances de apresentar quadros de depressão ou ansiedade e 1,63x mais chances de evitar um problema mental do que outros que não utilizam estas mídias.

O professor de mídia Keith Hampton afirma que esse resultado pode ser explicado pelos seguintes fatores:

 

  • Facilidade de comunicação que mídias como o Facebook possibilitam, ajudando, assim, no relacionamento com amigos e familiares distantes;
  • Acesso a informações ligadas à saúde mental, incentivando as pessoas a pedirem ajuda profissional.

 

A explicação para a diferença de resultado desta pesquisa para outras ligadas ao uso de mídias sociais está exatamente na idade avaliada. Enquanto jovens desenvolvem depressão, ansiedade e autocrítica elevada, as populações mais maduras estão se encontrando e descobrindo uma nova facilidade em suas vidas.

Para se ter uma noção do efeito inverso nos jovens, uma pesquisa feita pela Royal Society of Public Health (RSPH) apontou que a depressão em jovens atualmente tem incidência 25% maior do que há 25 anos. Isso porque, muitas vezes, alimentam expectativas irreais, sentimentos de inadequação e o uso extremo das mídias sociais, que acaba gerando um vício.

A fim de contrariar essa e diversas outras pesquisas que mostram a resposta negativa às mídias sociais como Instagram, WhatsApp e até mesmo o Twitter, que tem voltado com tudo, o diretor de pesquisa do Facebook David Ginsberg e a pesquisadora Moira Burke argumentaram que o uso também pode ter impactos positivos na saúde mental, teoria sustentada pela pesquisa da MSU:

“Interagir ativamente com as pessoas — especialmente compartilhar mensagens, postagens e comentários com amigos próximos e relembrar as interações passadas — está ligado a melhorias no bem-estar”.

E você, o que pensa? As mídias sociais nos fazem bem ou mal? Ou isso depende de algum fator? Converse com a gente nos comentários e fique ligado nas nossas redes sociais para acompanhar os próximos textos do blog da On.