
Por que as collabs entre marcas são a estratégia mais poderosa para engajar
Em apenas 48 horas. Esse foi o tempo que levou para esgotar a coleção de chinelos criada por Havaianas + Dolce&Gabbana, tanto nas lojas quanto no e-commerce. Além disso, o sucesso foi tanto que filas virtuais se formaram em plena madrugada. Um case de collab que mistura timing, desejo e cultura pop.
Colaborações entre marcas não são exatamente uma novidade, porém estão cada vez mais estratégicas, criativas e relevantes. Antes, chamado de co-branding, esse tipo de parceria se transformou em um verdadeiro movimento cultural. Hoje, seja para lançar um novo produto, gerar buzz nas redes ou alcançar públicos inexplorados, as collabs estão dominando as prateleiras, os algoritmos e as conversas.
Ao longo deste post, a gente te mostra por que essa tendência virou um dos pilares do marketing moderno e como ela pode gerar valor real para a sua marca.

A essência das collabs: conectar ideias, marcas e públicos.
Afinal, o que é uma collab entre marcas?
Em essência, uma collab acontece quando duas marcas (ou uma marca e uma personalidade) se unem para cocriar algo novo, que nenhuma das duas criaria sozinha.
Mais do que isso, não se trata apenas de juntar logotipos: o segredo está em unir universos, propósitos e audiências para entregar um produto ou experiência memorável. Dessa forma, é possível criar a verdadeira interseção entre criatividade, desejo e estratégia.
Por que as collabs funcionam tão bem?
Elas funcionam porque combinam três gatilhos fundamentais do comportamento do consumidor:
- Exclusividade (edição limitada ou produto inédito).
- Pertencimento (fãs de ambas as marcas se sentem representados).
- FOMO (medo de ficar de fora do que está bombando).
Isso sem contar o apelo visual, a nostalgia e o poder das redes sociais em amplificar tudo.
Benefícios reais para as marcas
As collabs vão além do hype. Elas geram resultados concretos para o negócio:
- Aumento do alcance: ao unir audiências, as marcas ampliam sua visibilidade.
- Reforço de posicionamento: collabs bem pensadas fortalecem a imagem e os valores da marca.
- Inovação com baixo risco: a cocriação abre espaço para testar novas ideias, com custos e responsabilidades compartilhados.
- Fidelização e engajamento: colaborações criativas despertam emoções e criam conexões genuínas com o público.
- Diferenciação no mercado: quando bem executada, uma collab se torna “aquela coisa que só a sua marca fez”.
2025: o ano das collabs com propósito
As colaborações estão cada vez mais alinhadas a valores, estilo de vida e identidade de marca. Veja alguns exemplos recentes que ilustram isso:
- Reserva x Atlético Mineiro e Cruzeiro: moda e futebol se unem em coleções urbanas que celebram a cultura mineira.
- Tok&Stok x Fábula: o lúdico infantil encontra o design de interiores em móveis e acessórios com brasilidade.
- Redley x HB: lifestyle solar e espírito outdoor reunidos em tênis e óculos com estética vintage e vibe aventureira.
- Carmed x Oakberry: um hidratante labial com aroma de açaí, criado com base nas sugestões da comunidade “Carmed Lovers”.
- Aperol x Natura: no Carnaval, quem comprava Aperol ganhava brinde da Natura — unindo lifestyle e maquiagem em um look vibrante.
Essas collabs mostram que engajar é mais do que vender: é criar experiências, histórias e conexões que vão além do produto.

Oakberry e Carmed: collab inusitada que uniu cosmético e gastronomia.
Como garantir uma collab de sucesso
Uma parceria só faz sentido se ela gerar valor real para todos os lados. Aqui vão alguns pilares essenciais para isso acontecer:
- Alinhamento de valores e propósito: a união precisa ser natural, coerente e autêntica. Se as marcas compartilham causas, estilos de vida ou visões de mundo, melhor ainda.
- Conhecimento do público: é preciso entender se as audiências combinam — e se a colaboração vai gerar curiosidade ou estranheza.
- Proposta inovadora: a collab precisa ter um diferencial. Não basta juntar nomes: é preciso surpreender e entregar algo realmente novo.
- Consistência de marca: as marcas não podem perder sua essência. A parceria deve expandir possibilidades, não diluir posicionamento.
- Planejamento e gestão de riscos: defina expectativas, metas e KPIs desde o início. O que é sucesso para cada marca? Como avaliar o impacto da campanha?
Tendência global: o luxo também colabora
- A collab Evian x Pharrell Williams trouxe garrafas de água em edição de luxo.
- Apple x Hermès continua apostando em relógios sofisticados e conectados.
- Ariana Grande x Swarovski virou febre com peças que misturam pop e elegância.
- Até o automobilismo entrou no jogo: KitKat virou patrocinadora da Fórmula 1, unindo o mundo dos snacks ao dos motores.

Collab entre Pharrell Williams e Evian para a edição especial “Fountain of Youth”
Collab não é só para marcas grandes
Marcas locais, artesanais ou de nicho também podem se beneficiar. O segredo está em encontrar um parceiro com:
- Público complementar.
- Valores compatíveis.
- Abertura para cocriação.
Às vezes, o resultado de uma collab local pode ser tão poderoso quanto uma parceria global.
Conclusão: sua marca está pronta para cocriar?
As collabs não são modinha; pelo contrário, são uma forma estratégica de potencializar o que uma marca tem de melhor ao lado de quem pode somar. Por isso, é preciso planejamento, criatividade e visão. Aqui na On, a gente acredita que grandes ideias se tornam ainda maiores quando compartilhadas. Então, quer saber como transformar uma parceria em uma campanha inesquecível? Fala com a gente.
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