Entenda a diferença entre Foursquare e Swarm

Nos últimos anos, nos acostumamos com a ideia de registrar nossos passos a todo momento. A rede social Foursquare chegou em nossas vidas e, de repente, todos os lugares pareciam mais divertidos.

Seja para conquistar ou completar uma coleção de badge ou talvez para compartilhar um “pseudo” status social, o check-in no Foursquare tornou-se um grande sucesso no mundo todo.

Mas, ultimamente, muitas questões a respeito desta rede social têm surgido, como “Por que o Foursquare está diferente?” e “O que é Swarm?”.

Pois é, logo agora que a gente já se adaptou… Porque resolveram mudar? 

A questão é subjetiva e talvez até um pouco controversa.

O Foursquare percebeu em pesquisas que muitas pessoas se preocupavam e/ou utilizavam a ferramenta para descobrir onde os amigos mais próximos estavam, além de usar a ferramenta, ainda em casa, para ver dicas para o fim de semana ou avaliações e classificações de estabelecimentos.

Outro comportamento muita característico dos usuários era “mapear” dicas, reclamações ou classificações de pratos e serviços ao chegar a um determinado estabelecimento.

Com base nessas questões, o Foursquare resolveu dividir as forças e canalizar os objetivos.

Surgiu então o Swarm, que passa a ser efetivamente o aplicativo responsável por check-ins e que terá como grande diferencial o registro e a indicação de proximidade de amigos em sua região geográfica.

Esse ponto é, ao mesmo tempo, interessante e polêmico. Eu, particularmente, não gosto da ideia de expor minha localização a todo momento. Aviso de antemão que deixarei meu “modo localização” DESATIVADO (sim é possível!) 😉

Aliás, a gente falou exatamente sobre o contrário em nosso último post – os aplicativos que afastam as pessoas dos amigos conectados.

Se puxarmos a memória, outros serviços como o Google Latitude já seguiam esta premissa (talvez com um pouco mais de exatidão) e era bastante útil para circustâncias como, por exemplo, viagens em grupo.

Me parece que o Swarm será um pouco mais ameno na especificação da geolocalização. Ele será mais concentrado em estabelecimentos próximos ou raio de quilometragem.

Mas, e o Foursquare? Vai morrer? A resposta é NÃO.

O aplicativo passará a servir exclusivamente de referência e pesquisa de lugares ou eventos (assim como o Yelp, parceiro da Apple, que já chegou no Brasil fazendo barulho).

A ideia é que você passe a utilizar o Foursquare para encontrar dicas e sugestões. O diferencial prometido fica por conta da inteligência, já que a proposta é que ele passe a utilizar nosso histórico enquanto usuários para indicar lugares, pratos, eventos, drinks… Ou seja, tópicos que tenham mais sinergia com nosso perfil, hábitos de consumo, últimas avaliações e check-ins registrados.

Se eu gostei da ideia?

Ainda não sei, me parece que o lema “dividir para conquistar” até faz sentido, mas fico sempre com um sentimento de que isso tudo poderia ser feito em apenas um aplicativo, assim me enconomizaria espaço na tela do celular.

E você? O que achou da mudança?